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sábado, 31 de janeiro de 2009

CONTO

Numa imensurável escuridão jazia preso um homem, fadado a morte, a espera de seu julgamento, não se sabe pq estava ali, talvez por ter perdido sua alma, a única coisa que o ser humano não deveria perder. Ali estava aquele homem, sem seu coração, apenas uma casca sem serventia; já em sua última noite, uma vez que a morte ja lhe mandara uma carta de aviso, buscou ao fundo, igual a escuridão em que vivia, no oco de seu peito encontrou lembrança, amores que não se apagam, lembrou-se da Lua sua companheira e confidente, lembrou também do Amor, sua cria, seu filho, sua imagem. Que lembranças mais eram esperadas, senão, essas que lhe trouxeram a felicidade, quem sabe a Morte deseja ouvir sua história, talvez uma dança, uma última valsa, uma vida se fundindo em breves lembranças, o que mais falta perder? Nada, não lhe falta, uma vez que não obteve nada; buscou nos mininos olhares em que deu em sua vida, perceber sua humanidade, quem era, o que era e para que estava com o dom da vida.
Tinha o mesmo olhar, desde que nascera, nascera sim, naquele dia em que conheceu a Lua, fitou-a, pensou, um grande orbe talvez...Lua sorriu, disse que tinha boas notícias, com todas as letras disse que era um homem que mudaria a vida de muitos, mas que a sua era presa e após concluir sua missão deverá ir em busca de si, sozinho...
Creio que não é o momento da morte vir, pq tinha que ainda descobrir qm era, mas, após essas lembranças, uma vida definida, se ainda não soubesse quem era, um tonto, perdido em pensamentos, perdido na maré do tempo.
Sim, é o perfeito humano, sentindo. apenas sentindo, apenas concluindo seu olhar examinador em si mesmo...(bom to com sono, terminarei depois) sugestoes

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