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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Alívio

Por muitas vezes eu pergunto
se minhas palavras são fiéis a mim mesmo.
Creio que são independentes, depois que as escrevo dou vida a elas.

Agora elas caminham pelo mundo,
sozinhas ou encontram outras que possam se unir.
Espero delas que apenas cumpram algo que as peço.
Eternizem o momento em que as escrevi
e sussurrem seu sentido no ouvido de quem quero as ouça.

Portanto, mesmo que andem em zigue-zague
por vezes algo que pareça sem sentido,
seus admiradores ão de cuidá-las.
Assim, por meio dessas sutis letras
minha mente e coração se debruçam e descansam.


Manoel Vinícius Souza

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