Pesquisar este blog

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sem título

E eu não peço o fim dos tempos
e nem choro diante do mundo
porque ele não entenderia.

Só choro diante de minha alma exposta
e eu não fico mais confuso.
Não me encontro mais perdido.
Tudo é claro como a noite.

Damos as mãos
e vamos de volta pra casa,
de volta pro verão,
de volta pro inverno.
De volta ao mundo paralelo.
Ao carvalho...

Talvez seja o meu tempo
de deixar um refúgio,
correr as distâncias,
correr para os braços do tempo
só que agora com novas certezas,
com velhas certezas
já desenhadas.

O Sol nasce ali mesmo,
ele morre ali mesmo.
O dia desaparece e
recomeça.

A Lua é sempre a dama e lua,
o Sol é sempre rei e sol...


Não é tarde,
não é ódio
e nem tudo escuro.
São contornos,
são psicodélicos,
são...

Sei o que sou o que o mundo não sabe...
sei o que sinto o que o mundo não sente,
a não ser nas alvoradas e nos crepúsculos
nas transições, quando troca-se
o desenho para o humano
então o mundo passa a saber
e ver.
A sentir e
me fazer completo.

Manoel Vinícius Souza




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marque sua impressão na estante...