Pesquisar este blog

sábado, 5 de novembro de 2011

Abstração

Preciso abstrair os meus
pensamentos e canalizar a
razão.

É por isso que hoje
escrevo esse poema aberto
para livrar a minha alma
de tanta sensatez.

Eu quero a sensatez
dos dias e das horas paradas.
Quero a sensatez de olhar
para o lado insensato
e descobrir os sentidos de
todas as coisas.

Quero sentir...
Querem além do plano
das ideias.

Quero toda imaterialidade
e materialidade no plano
do tempo morto.
Tudo é ser.

Meu corpo é
uma essência livre.
Meus movimentos são
libertinos.
Minha inquietação não possui um por que.
Minha liberdade não é
conhecida nesse mundo.
Esse é um poema aberto,
da minha alma liberta,
da minha libertinagem,
da extinção dos meus vícios
pensantes.

Esse é o poema de veias abertas,
do fim das ideias, dispersas.

Manoel Vinícius M. Souza



2 comentários:

Marque sua impressão na estante...