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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cúmplices

O que tem nesse espaço
em branco?


O que tem as tintas
que rabiscam palavras
espalhadas?


Onde você está
que não pixa seu
nome em minha poesia?


Segue por entre meus dedos
a espera de vermos
o  mundo no cume
de devaneios secretos.


Já te encontrei
conversando com minha poesia
em cumplicidade.
Vocês trocam segredos
para inventar
nossos dias.


Eu vou te esperar
pra conversar
as bobagens dos dias,
só pra esquecer dos tempos
e te acompanhar
nas brincadeiras da poesia.

Manoel Vinícius Souza

Um comentário:

  1. ando por aí
    percorrendo moinhos
    dilacerando o tempo

    ando por aí
    conhecendo casas
    vivendo risos

    a poesia
    menina minha
    viaja por si
    um pouco atrás de meus passos
    mas presente de um modo só:

    ela vive
    em dias
    em sons
    contra decretos
    deixando de ser poesia-papel


    Não sei bem o destino
    não sei ao certo os decretos e suas entrelinhas
    mas ando por aí
    amando novos momentos
    e com a certeza de seu abraço presente
    seu conforto por perto...


    ando por aí
    vivendo o concreto
    entendendo o real sentido de casa,
    de poesia


    aqui me despeço
    em sons,
    em poesia menina

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