em branco?
O que tem as tintas
que rabiscam palavras
espalhadas?
Onde você está
que não pixa seu
nome em minha poesia?
Segue por entre meus dedos
a espera de vermos
o mundo no cume
de devaneios secretos.
Já te encontrei
conversando com minha poesia
em cumplicidade.
Vocês trocam segredos
para inventar
nossos dias.
Eu vou te esperar
pra conversar
as bobagens dos dias,
só pra esquecer dos tempos
e te acompanhar
nas brincadeiras da poesia.
Manoel Vinícius Souza
ando por aí
ResponderExcluirpercorrendo moinhos
dilacerando o tempo
ando por aí
conhecendo casas
vivendo risos
a poesia
menina minha
viaja por si
um pouco atrás de meus passos
mas presente de um modo só:
ela vive
em dias
em sons
contra decretos
deixando de ser poesia-papel
Não sei bem o destino
não sei ao certo os decretos e suas entrelinhas
mas ando por aí
amando novos momentos
e com a certeza de seu abraço presente
seu conforto por perto...
ando por aí
vivendo o concreto
entendendo o real sentido de casa,
de poesia
aqui me despeço
em sons,
em poesia menina