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quinta-feira, 1 de março de 2012

Pra não pensar em futuro

Somos corpos mergulhados
num mar de palavras.
Caminhamos lentamente
para um jardim de futuros,
um labirinto de imaginação
à espera de acontecimentos.

Quando cansar de desenhar o futuro,
pegue as diversas folhas rabiscadas,
misture as cores e
concretize o presente.

Somos corpos mergulhados
em quadros de sentimentos.
Pintamos cada traço
de nosso espírito,
sonhadores,
sonhamos sem pressa
para acordar.

Tenho a sensação
de andar devagar em meio
ao Amor,
mas corro para um abraço
que não espero estar
longe.

Tenho a sensação
de embriaguez de abraços.
Deve se perder
em meus braços.

Somos corpos mergulhados
na certeza de que nunca
deverão andar só.

Andar sem cair
num futuro sem palavras,
num futuro onde a
saudade se faz por distâncias
menores,
numa avenida.

Sem andar só,
mas que só rabisque
os braços a sós,
embriagados só
na sensação
sem ter que acordar.

Manoel Vinícius Souza


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