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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ode à saudade

Se o que faço
é divagar sobre a saudade
é porquê ela me aperta o peito!


Meu sangue carrega pelo meu corpo
cada letra desta poesia
para me fazer poeta do amor 
e da saudade.


Essa tinta provém do
meu sangue.


Sou domado pelo Amor
que projeta o teu sorriso
e o teu beijo.


Não há mais escolha,
tornei-me o teu
maior pintor.
Sei desenhar cada curva
do teu corpo,
posso expressar nas tintas
o teu cheiro,
posso alegrar o mundo com
a representação do teu
sorriso.


Não me torno completo
sem o teu beijo...


Por isso ode à saudade!


Por isso à busca mitológica ao amor,
mas que o sinta real,
terno e
simples.


Este meu sangue de poeta
é vermelho,
é quente para desenhar saudade,
é vivo porque permaneço te olhando
apaixonado.


Estas minhas mãos dançam
com as letras
e este pensamento...
este pensamento já vive em ti.


Eu que sou
metade de mim e
metade de ti, 
na tua ausência
sou metade nós
e metade saudade.


Manoel Vinícius Souza

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