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terça-feira, 26 de junho de 2012

Tempo

"És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo"
(Gadú)
De fato faz muito tempo que não posto...

Aliás, tempo é um pseudo-tema que quero abordar por aqui.
Talvez, você, que agora lê esse post, nem me conheça. Talvez nunca tenhamos de fato nos visto (digo no sentido físico e no sentido subjetivo)...Mas temos algumas coisas em comum!
Muitos de nós acreditamos ser regidos pelo tempo, ainda que o mesmo, seja singular para cada um. E cada um de nós temos diferentes interpretações acerca de tempo. Diferentes necessidades e perspectivas... O que nos vale é viver cada dia, executando tarefas, sanando necessidades físicas, expressando sentimentos, planejando coisas, divagando outras...Ou ainda, o que nos vale é exatamente o avesso...E por aí, seguimos o barco.

Fui procurar o significado de tempo num dicionário com http://, muito simpático por sinal! Em sua digníssima definição, deparei-me com 21 linhas e espaçamento 1,5pt! Cheguei na mesma conclusão cabalística de há pouco, meus caros: singularidade.
Mas ainda assim, não satisfeita, fui pesquisar com alguns seres. Devo admitir que ambos são amigos fabulosos que conheço há muito tempo (ou seria pouco? Tempo?) Haha!

Fiz a mesma pergunta para ambos: Para você o que é tempo?

O primeiro me disse quase que num Caps Lock, uma digitalizada, mesmo que há milhas e milhas de mim, quase que audível:

"O tempo não existe. O matei porque aprendi a amar- O tempo não cabia no meu amor." -Resumi, admito!

Já o segundo:

"Não há como negar o tempo nas relações que tenho com as pessoas que convivo e espaços que passo. Nem negar o efeito do tempo nas pessoas/coisas e em mim mesmo, como meus pensamentos, sentimentos, obras-prefiro vê-los como se fossem imortais, mas não posso assegurar que com "o tempo" eu mesmo não esqueça deles ou os mude"
E mais:
"O tempo rege meu cotidiano, para momentos bons e momentos de tensão"

A finalidade de perguntar para cada um o que sentiam e pensavam sobre o tema era para contextualizar e ilustrar o texto, assim como divagar sobre a singularidade.

Aí eu me pergunto, pensando sobre o primeiro comentário: Como o tempo não existe se ele foi assassinado?
Para morrer, tem-se que viver, e viver também tem sua definição singularizada! E acredita-se que viver é um certo tipo de existência... Porém, muitos outros desacreditam em ser! E aí?! Se morremos deixamos de ser? Mas o que é isso tudo, afinal?!

O que temos em comum talvez seja nossa singularidade. Portanto, fiel a minha contradição puramente geminiana, permito-me desconsiderar qualquer afirmação ou não afirmação e deixar a seu critério e liberdade de entendimento e expressão.

O que eu tenho é amor. O que me basta...



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