Se não sei o que sou
me perco no mundo!
Mas sou tudo que no mundo existe,
sou árvore, água, rocha,
ar, solo, tijolo, fóssil!
Sou deus!
Sei o que sou o que o mundo sente,
sei o que não sente!
Sei o que não sou!
Sou o que poderia ser
e ser o que gosto de ser
e deixar de ser o que sou
para ser tudo que
no mundo é.
E se continuar sendo a inexistência
por essência
seria meu contorno e poesia.
Serei o fim, o meio e o início!
Me deixaria de ser.
Me deixo viver.
Manoel Vinícius Souza
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