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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pintores

Andamos ao encontro
do mundo
para que o mundo nos abrace.

Andamos por aí,
ao modo do mundo
para que ao final de tudo
tenhamos calma,
tenhamos o caos,
um silêncio.

Quando o mundo se faz céu,
as mãos o
rabiscam
e arriscam
desenhar os traços
de perfeição indefinida
pela alma humana.

Mesmo que o chão
torne-se uma tela,
os pés apenas ão de
marcar uma assinatura
de uma poesia infantil
que brinca de pintar
diversas fotografias

Quando o desenho
se faz mundo,
as brincadeiras poéticas
ganham as linhas
de uma história sem fim.

E andamos por aí,
por histórias que o tempo não ouviu,
onde as figuras
são tracejadas com
borrões,
cujas tintas se
fizeram do encontro
da tela no chão
com a aquarela do céu.

Andamos ao encontro
das tintas e das
inspirações cravadas
na alma humana,
que mancham o
corpo humano com
histórias de amor
em rabiscos
 assinados por mãos
que se dizem poetas,
mas na verdade são
pintoras, pintam um mundo
calmo
que se enche de liberdade.

Mesmo que tudo
não passe de uma
pintura,
escrevemos as palavras com a poesia
na espera de andar
ao encontro de histórias
de um mundo que
começamos a desenhar.

Manoel Vinícius M. Souza
14/09/2011

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