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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Um tanto Poeta, um tanto Poesia

Não que eu soltasse palavras por aí,
eu as amarro ao vento e
me permito um pedido:
Que nos embalos da saudade
se fizesse presente, pelo menos ao fechar os olhos,
o teu beijo.

Não que eu deixasse palavras aleatórias num papel,
eu mancho de tinta o branco para
ir desvendando aos poucos meus pensamentos,
desenhando em linhas meus sentimentos
e ir ocupando espaços entre aquilo que poderia ser confuso
mas que era magistralmente viciante.

Não que eu tenha a definição do que é amor,
eu vou me contagiando e
assim vamos nos conduzindo numa valsa,
rodando pela vivência na cidade,
conspirando como amantes,
transbordando daquilo que somos:
Um tanto Poeta,
um tanto Poesia.


Manoel Vinícius M. Souza

Madrugada no silêncio

Na madrugada dos curiosos
o silêncio anseia por tomar forma humana,
mas se confunde com as formas da cidade e
dos ventos.
 Fica longe dos pensamentos.

Se por acaso conversar com a noite
o silêncio ganha dimensões mais enigmáticas,
torna-se o meio de propagação da alma

e dos pedidos que ela faz. 


Manoel Vinícius Souza