Não que eu soltasse palavras por aí,
eu as amarro ao vento e
me permito um pedido:
Que nos embalos da saudade
se fizesse presente, pelo menos ao fechar os olhos,
o teu beijo.
Não que eu deixasse palavras aleatórias num papel,
eu mancho de tinta o branco para
ir desvendando aos poucos meus pensamentos,
desenhando em linhas meus sentimentos
e ir ocupando espaços entre aquilo que poderia ser confuso
mas que era magistralmente viciante.
Não que eu tenha a definição do que é amor,
eu vou me contagiando e
assim vamos nos conduzindo numa valsa,
rodando pela vivência na cidade,
conspirando como amantes,
transbordando daquilo que somos:
Um tanto Poeta,
um tanto Poesia.
um tanto Poesia.
Manoel Vinícius M. Souza