Foi de frente comigo mesmo que num
dia,
não me lembro se nublado ou
ensolarado,
eu me perguntei o que é amar.
Não soube responder de imediato.
Fui questionado pela segunda vez,
não por mim,
mas por essa inspiração que
movimenta essa poesia,
não soube responder.
Mas hoje, depois de caminhar por entre sonhos e sentir as
boas novas da noite,
você inspiração me pergunta novamente.
Delineio em resposta
as linhas desta poesia
que nem sempre sabem traduzir este sentimento,
minhas mãos nem sempre sabem quais curvas devo contornar
nestas sílabas.
Mas posso responder, finalmente,
que amar é sentir e ser infinito...