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domingo, 24 de março de 2013

É ser infinito


Foi de frente comigo mesmo que num dia,
não me lembro se nublado ou ensolarado,
eu me perguntei o que é amar.

Não soube responder de imediato.

Fui questionado pela segunda vez,
não por mim,
mas por essa inspiração que movimenta essa poesia,
não soube responder.

Mas hoje, depois de caminhar por entre sonhos e sentir as boas novas da noite,
você inspiração me pergunta novamente.
Delineio em resposta
as linhas desta poesia
que nem sempre sabem traduzir este sentimento,
minhas mãos nem sempre sabem quais curvas devo contornar
nestas sílabas.

Mas posso responder, finalmente,
que amar é sentir e ser infinito...

domingo, 10 de março de 2013

Renovar

Então é isso,
mais um dia que vem
para renovar nossos laços.
Não há caminho que me faça voltar
ao que era,
eu não quero voltar e faria tudo novamente.

É o nosso tempo de renascer,
de tomar para nós
todo o sentimento que nos foi dado,
toda vida que há para viver.

Eu me lembro dos teus olhos
dizendo que me amava (ama),
deitando nos meus braços
enquanto a noite faz toda a cidade dormir para
nos embalar no maior sentimento do mundo.

Espero que entenda,
fizemos os nossos votos secretos,
ninguém mais ouviu senão os nossos corações.
Fizemos como deveria ser e escrevemos essa história
que cruzará a eternidade,
mesmo em meio ao infinito ela não mudará,
seguirá em frente com o nosso pensamento,
com nossos peitos flamejantes
e com as nossas bocas coladas,
inspirando o que os deuses e os homens
chamam de Amor.

Manoel Vinícius M. Souza
10/03/2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Notívago

Poema noturno,
poema lascivo,
poema da insônia.

A madrugada vem deitar-se comigo
na esperança de fazer amor com a noite.
Companheira, confidente, já não diz
coerentemente da mente dos que dormem,
nem mesmo da minha notívaga vida,
apenas se esconde das luzes dos postes
e das janelas entreabertas com sons de cinema.

Tão amada noite,
se recobre o meu espírito de inspiração,
recubra também o  poema em mente
de palavras que respiram tintas,
que respiram os verbos:
Olhar,
viver,
domar,
dormir.

Manoel Vinícius M. Souza