Pesquisar este blog

segunda-feira, 23 de abril de 2012

História de nosso mundo ao lugar

Tão longe do meu lugar,
tão longe o meu olhar,
distantes são minhas percepções.

Tão distante e próxima a mim,
está a minha inspiração,
somos a dialética, 
negação da distância e 
o sabor da proximidade.

Esse é o meu mundo,
sentindo o cheiro dos prazeres do amor, 
o toque dos lábios de minha 
inspiração.

Esse é o nosso mundo 
de construção de milhares de memórias,
com centenas de quadros em movimento,
das mais belas sensações.

Não há herois ou vilões,
somos embasados e embalados 
pela pura sensação.

Amamos ao ar livre de
nosso lugar,
amando os passos, 
os olhares,
amando os amigos,
os sorrisos.

Andando pelos caminhos 
de nossa história,
bela.

Vamos brincar nesse mundo,
correr, 
esconder-se como fugitivos
compartilhando os céus
que visitarmos e
tornar a Lua nossa mensageira. 
Nosso cartão postal. 

Vamos apresentar os contornos 
dessa poesia que
redesenha os traços do
espaço e tempo,
que no lumiar da aurora
se desfaz,
gira o dia de nosso mundo
para nos encontrarmos
naquele lugar.

Contigo minha inspiração...

Manoel Vinícius Souza
23/04/2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pintores

Andamos ao encontro
do mundo
para que o mundo nos abrace.

Andamos por aí,
ao modo do mundo
para que ao final de tudo
tenhamos calma,
tenhamos o caos,
um silêncio.

Quando o mundo se faz céu,
as mãos o
rabiscam
e arriscam
desenhar os traços
de perfeição indefinida
pela alma humana.

Mesmo que o chão
torne-se uma tela,
os pés apenas ão de
marcar uma assinatura
de uma poesia infantil
que brinca de pintar
diversas fotografias

Quando o desenho
se faz mundo,
as brincadeiras poéticas
ganham as linhas
de uma história sem fim.

E andamos por aí,
por histórias que o tempo não ouviu,
onde as figuras
são tracejadas com
borrões,
cujas tintas se
fizeram do encontro
da tela no chão
com a aquarela do céu.

Andamos ao encontro
das tintas e das
inspirações cravadas
na alma humana,
que mancham o
corpo humano com
histórias de amor
em rabiscos
 assinados por mãos
que se dizem poetas,
mas na verdade são
pintoras, pintam um mundo
calmo
que se enche de liberdade.

Mesmo que tudo
não passe de uma
pintura,
escrevemos as palavras com a poesia
na espera de andar
ao encontro de histórias
de um mundo que
começamos a desenhar.

Manoel Vinícius M. Souza
14/09/2011

Verbo de ligação

O vento sopra
em tons poéticos,
o mesmo vento
caminha pelos pensamentos
humanos e
constroi, acima do
que pode ser o tempo,
um emaranhado
de palavras que
se desdobram no silêncio.

São assim as palavras
qe fluem numa
vertente inspiratória,
num dia em que
a alma humana,
a alma do poeta,
explana por olhos amigos
as brincadeiras,
os risos,
as incoerências,
e os sonhos construídos
e inspirados
pelos simples momentos
das palavras
entre nós humanos.

São assim os sonhos
que desenhamos
saudados nas entrelinhas desta poesia.

São sonhos simples,
são tinta e papel
que constituem a
forma como o poeta
deseja representar
o que nem é preciso ser dito,
apenas vivido,
sentido no silêncio.

Não é necessária a
compreensão destas linhas,
é necessário somente
enxergar a pintura
que elas tentam formar.

Seremos, em consciência humana,
sempre um verbo de ligação,
ser.
Seremos sempre humanizados
nas pinturas, quadros,
desenhos, esboços,
um nó de ideias.

Seremos sempre este dia,
calmo, intenso e inspirado
que criou esta poesia.


Manoel Vinícius Souza
(sem data)