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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Verbo de ligação

O vento sopra
em tons poéticos,
o mesmo vento
caminha pelos pensamentos
humanos e
constroi, acima do
que pode ser o tempo,
um emaranhado
de palavras que
se desdobram no silêncio.

São assim as palavras
qe fluem numa
vertente inspiratória,
num dia em que
a alma humana,
a alma do poeta,
explana por olhos amigos
as brincadeiras,
os risos,
as incoerências,
e os sonhos construídos
e inspirados
pelos simples momentos
das palavras
entre nós humanos.

São assim os sonhos
que desenhamos
saudados nas entrelinhas desta poesia.

São sonhos simples,
são tinta e papel
que constituem a
forma como o poeta
deseja representar
o que nem é preciso ser dito,
apenas vivido,
sentido no silêncio.

Não é necessária a
compreensão destas linhas,
é necessário somente
enxergar a pintura
que elas tentam formar.

Seremos, em consciência humana,
sempre um verbo de ligação,
ser.
Seremos sempre humanizados
nas pinturas, quadros,
desenhos, esboços,
um nó de ideias.

Seremos sempre este dia,
calmo, intenso e inspirado
que criou esta poesia.


Manoel Vinícius Souza
(sem data)

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