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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Olhos de ressaca

É que a definição de Capitu lembra-me muito você.
Acho bonita e
deliciosa essa passagem do livro.
Seus olhos me dominam,
isso significa que sua alma me traga
para dentro do teu infinito oceano,
forte,
profundo,
majestoso.
Perigoso para marinheiros de primeira viagem,
mas eu aprendi a navegar nessas águas.


Manoel Vinícius Souza

sábado, 5 de outubro de 2013

Noite de poesia

E se a noite fosse feita de poesia?

Diria que o silêncio seria um caminho para as minhas palavras
e a Lua uma testemunha de amores que se mostram noturnos, 
pois durante o dia há muita luz
competindo entre o Sol e o Amor. 

Mas a Lua...
Ela dança com as estrelas,
tímida de brancura frente aos assédios dos namorados
porém realizada por ser eterna cupido 
em comunhão com suas dançarinas sobre os apaixonados. 

Ah! Lua! 
Não se esqueça de contar 
que na distância eu morro de saudades,
por que não dizer de amores?! 
Diz pra ela que sem ela não vivo
e que por ela eu espero
até que possamos te envergonhar novamente, 
Lua, 
e cantarolar cantigas dos que caem nas proezas 
deste sentimento com suas bailarinas. 


Manoel Vinícius Souza

Por um futuro e por um carpe diem

E o que realizo
com minhas mãos
senão delinear frases que desejam
abrir minha alma.

É a verdade,
a poesia é minha verdade.
é a face da minha alma
um buraco de saudades que compõe
melodias de um futuro que possa ser, em partes,
concreto.

Eu ando por entre ruas noturnas e digo que continuo
procurando a visão do amanhã,
mas posso me perder do presente,
acabo por cair nas minhas manias idealistas
esquecendo do que vem a ser meu carpe diem.

Por instantes encontro o equilíbrio,
olho os sinais de um bom futuro,
olho para graça de viver o hoje.

Por esse instante eu sei o que me move,
torna-se meu instante eterno.
Continuo neste instante até que eu volte
para os verdadeiros braços
que concentram a certeza do amanhã
e a felicidade de meu presente. 

Manoel Vinícius Souza