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domingo, 17 de maio de 2009

LIBERTAS QUAE SERA TÁMEN

Cá entre nós meu mundo é compreensível,
nosso mundo é compreensível.
Cânticos a todos os cantos, a liberdade é o ritmo a louvar;
Liberdade Merecida, Liberdade Vigiada e Liberdade Envergonhada.


Falemos pois do cântico à Merecida.
Oh, clara manhã, meus olhos ainda cerrados,
a labuta destinada, minha prole encaminhada
e ao fim meu sustento capital entregue ao demagogo cume democrático.
Louvável tributo seja,
permaneço assim em ti Merecida.


Tão inocente o vespertino,
tão costurada a vigiada.
Burlado o meu prazer ao mitológico entregue,
ao folclórico católico, ao cassino dos juízes;
entrego-me assim a ti oh Vigiada.


Maquinada na desonra, escarrada ao subsolo.
Cortou-me a garganta à transformação em ventríloco;
destrona-se Vossa Majestade um Grande Golpe.
Sem futuro definido chego ao teu enterro,um epitáfio:
Aqui eterna cantada, burlada e destronada, por fim, Envergonhada.

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