Pesquisar este blog

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Chuva

Sou nostalgia com os dias de chuva,
mergulho em cada gota
que toca o solo e se espalha,
infiltra,
alimenta a vida.

Não esqueço o abraço
e o nascer da poesia
ao nos tornarmos um só
com as águas.

Tal qual foi o olhar
onde o tempo parou,
minha boca, que mesmo em meio à chuva,
seca ansiava pelos teus lábios.

Foi a certeza do amor
que nasce e
da poesia que me é intrínseca.

Transpassamos a própria linha da existência,
do néctar da essência
e nos tornamos atemporais.
Nos aproximamos de nós a cada beijo.

O amanhecer é o
cheiro de chuva
que me traz vida
e penso na eternidade.
Desconstruo o futuro.

Manoel Vinícius M. Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marque sua impressão na estante...