daquilo que representa o nada.
O nada que navega
perdidamente num
oceano imaginário.
Em sons de fúria
duma tempestade
com fome.
O nada que olha
a luz da noite,
é o nada que sente.
O nada me permite
correr na chuva,
o nada que me permite
delirar com os desejos,
é o nada que tece a alma,
que cria os medos.
Um nada intenso.
Eis o nada,
eis porque se chama nada
e ganha corpo.
Mas, para mim
ainda é nada.
Manoel Vinícius Souza
(01/10/10)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Marque sua impressão na estante...