A tua voz é o meu vício,
Meu delírio,
Minha inconsequência.
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A capacidade de meus ouvidos
Entrarem em estado de
Êxtase é
Permitir a eles ouvirem
A sonoridade da tua voz
A dança das tuas palavras.
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A capacidade de meus olhos
Entrarem em estado petrificado
É permitir a eles
Seguir o movimento da tua boca
A cada palavra dita numa realidade
Lenta.
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É o meu delírio de perversão
Que faz a minha mente
Entrar num estado de transe
Numa chuva de palavras
Que se imortalizam num papel
Que nunca será exatamente a tua voz
Mas, me leva a inquietude
De uma transcendência desconhecida
E prazerosa.
Manoel Vinícius M. Souza
(04/12/10)
Manoel, adorei essa poesia, ela é mais do que todas. Beijo. Vera (Escola Interação).
ResponderExcluirintenso.
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