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quinta-feira, 15 de março de 2012

Dia da poesia

E a cidade dorme.
Só se ouve o som
dos grilos,
dos cães,
e dos carros em meio à rodovia.
No mais,
poucos se aventuram a vagar
pela noite,
apenas se ouve
os pensamentos nas casas,
as conversas sobre trabalho,
os namorados jurando amor eterno,
ideais sendo construídos
e uma ideia de ilusão.
A noite, portanto, é homogênea
em suas formas,
mas heterogênea em sua composição.

Meu amor é homogêneo
pela noite,
mas se diversifica,
de modo a me sentir incompleto
sem sua presença...

É o fim do dia da poesia
que se vai,
a inspiração que fica.

Manoel Vinícius Souza
14/03/2012

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