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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amananhecer o despertar poético

Escrevo aqui
nas linhas imaginárias
do meu pensamento
o que amanhece
sob minha face

Apesar do que corroi
o pensamento,
a poesia vive
a andar por entre
o misciticismo corrosivo
do mundo,
uma insensatez.

Escrevo aqui o
pedido do amanhecer
que exige do poeta
os olhos atentos à
simplicidade de um
dia que acorda
de seu sono escuro,
de seus sonhos de
tornar-se aurora.

Agora o poeta
acorda de seu pensamento
com o limiar duma luz
que inspira a história humana.
Inspira o amor que
a humanidade consegue
movimentar e purifica
a corrosão dos insensatos.

Prevalece somente
o insensato amor
de um poeta que 
adormeceu pela noite
e acordou
com os delírios sonhados
pelo amanhecer.

Escrevo aqui sobre a maneira
como se deve ver o Sol,
acompanhado do uníssono som
dum dueto numa
canção que segue com o vento
e se dissolve com o pensamento.

Antes mesmo
do dia disperto
a grande inspiração poética
já madrugava a insônia do sentimento.


Seja a inspiração humana.


Escrevo aqui
a partir da insensatez que
gira o mundo e
que faz amanhecer
a poesia com o pensamento
poético,
que impulsiona o poeta
a ouvir a canção nos ventos,
e nestes, dissolve como uma
mensagem o
amor de sua insônia.


Manoel Vinícius Souza

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