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sábado, 2 de janeiro de 2010

Segredos

A minha vontade paira ao silêncio
Suas últimas palavras ressoam...
Como me recusei em aceitar
tinha medo...
eu queria seu amor
que vejo em seus olhos
quando não fitam os meus

Assim, minha consciência me instiga e me controla,
Faz-me manter nosso voto de segredos,
Segredos calcados em mensagens vazias para alguns,
Porém, para nós representa a vida e confiança.

Para todas as intrigas, em mãos, tens minhas lágrimas
Arremates implícitos e meramente calculados
Esquecerei seus lábios, esquecerei seu olhar...

Segredos calcados em um engano comum.
O de amar...


Meu olhar percorre tuas veredas,

percorre as manhãs, sutilmente nossas lembranças.
Lembranças e manhãs que tem como testemunhas somente os campos, as águas e o vento.

Agora, minhas lembranças
cantam os meus erros
todos são capazes de ouvir
e ninguém está disposto a entender
estarei esperando entre os meus remorsos
minha mais ávida vontade
para voltar e poder dizer
adeus...



Manoel Vinícius e Gabriele Moraes

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