um projeto de poesia
delineada em metáforas
para representar o que
os sons das palavras
não conseguem gritar
pela alma.
Somos leitor e poeta,
figuras desenhadas
no fim de tarde
correndo por entre
as ruas
a traçar histórias
e melodias.
Somos silenciosos e
conspiradores como
a noite
que em segredo
evidencia maliciosamente
nossos planos.
Somos um desenho horizontal
como a madrugada,
contínua em insônia,
nem muito maléfica
e nem muito pacífica.
Somos uma viagem eterna,
uma espiral a
esperar pelo amanhecer.
Manoel Vinícius Souza
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